segunda-feira, 24 de setembro de 2012

OFICINA - AVA (Fórum - Texto Marc Prensky)



24 comentários:

  1. Profª Renata Françoso25 de setembro de 2012 às 16:22

    No texto “Nativos Digitais, Imigrantes Digitais”, achei bem interessante à reflexão sobre o quanto nossas aprendizagens são diferentes das dos nossos alunos. Bem como, o grande desafio que temos para aprender a ensiná-los. Nós, enquanto professores imigrantes digitais, temos muitas dificuldades e, principalmente, falta de recursos para conseguirmos atingir nossos alunos nativos digitais. Já que fazer o sugerido pelo texto, que é criar jogos para ensinar, não é tarefa fácil. Porém, temos que tentar, pois a tecnologia contribui muito para a aprendizagem.
    A definição que eu daria para alunos autores seria: alunos capazes de criar e recriar novos conhecimentos, alunos criativos, críticos e pesquisadores.

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  2. O texto "Nativos Digitais, Imigrantes Digitais" apontou para uma direção ainda não refletida por mim, principalmente quando o autor (Marc Prensky) faz as denominações “nativos digitais e imigrantes digitais”. Realmente muito interessante! E nessa perspectiva me considero uma imigrante digital já que não nasci na era digital como os nativos digitais. Estou aberta às mudanças e transformações que vem ocorrendo na educação, inclusive quando se trata da era digital que necessita estar dentro da sala de aula nos dias de hoje. Não podemos pensar mais nas aulas como eram antigamente, mas penso que nada substituem os livros impressos e os cadernos. A informatização veio para complementar e somar e não para substituir. Os alunos precisam escrever e ler em materiais concretos. Isso faz parte do aprendizado. Um filme assistido na TV é diferente se lido na forma impressa, pois nesse caso exige que o leitor elabore toda a cena, o cenário, os personagens do livro, isto é, construa o livro, ampliando sua criatividade e seu conhecimento. Já através da imagem pronta, a pessoa que assiste (e não lê) tem tudo pronto e não tem essa oportunidade. Isso a neurociência explica, mas não cabe falar no momento. Dessa forma, penso que um não substitui o outro, mas se completam.

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    1. Concordo com a professora Mari... Parece ser cultural no nosso país desvalorizar algo para que o novo seja valorizado. Essa descontinuidade atrapalha muito, na minha opinião, o avanço da educação.
      Creio que devemos agregar a tecnogia ao ensino, mas não devemos banir a leitura de bons livros, a escrita, entre outros!!

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    2. Professora Mari, concordo sim, que não podemos pensar nossas aulas como aconteciam no passado, até porque, nada que esta dando certo, pode em hipótese alguma ser substituído, e cabe aos professores embora avance tecnologicamente, reforçar essa questão.
      Criança, precisa aprender e, aprender eu entendo, necessitar de direcionamento e, ela sozinha com o uso de um computador terá quando muito, isoladamente informações sem interações. Informações sem troca, e uma língua morta.

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  3. O texto "Nativos Digitais, Imigrantes Digitais"(Marc Prenski)conceitua com bastante clareza o que é um Nativo Digital e um Imigrante Digital e nos leva a uma profunda reflexão sobre como os Nativos e Imigrantes se relacionam com as tecnologias disponíveis.
    Sou uma apaixonada por tecnologias e talvez antes de ler esse texto pudesse me afirmar "Nativa Digital", mas ao ler o texto pude me identificar como "Imigrante Digital" cheia de "sotaques", rs.
    É indiscutível as contribuições que o uso das tecnologias trazem para o contexto educacional, mas acredito ser discutível o quanto o sistema ainda não favorece sua popularização.
    Em plena era tecnológica a realidade das escolas ainda deixa muito a desejar. Máquinas ulrapassadas, em pequenas quantidades e por vezes estragadas; Escolas que não tem acesso a internet Wi fi, entre outros são alguns dos impecílios que podemos elencar.
    Para nós professores, os maiores desafios são driblar as deficiências deixadas pelo "sistema" e aprender a utilizar os recursos tecnológicos disponíveis em prol de uma aprendizagem significativa e eficaz para nossos alunos que sem dúvida nenhuma são "Nativos Digitais".

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    1. Prof. Renata Francoso5 de outubro de 2012 às 10:40

      Concordo plenamente com a Cris, precisamos mesmo aprender a utilizar esses recursos e driblar a falta de materiais adequados para atender nossos nativos digitais.

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    2. Também concordo com a Cris quando ela diz que o sistema educacional não favorece que os imigrantes possam interagir de maneira plena com as tecnologias e ajudar os nativos a construi o aprendizado significativo.

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    3. Tbm penso como vcs, no entanto, vejo que esta tecnologia que nos é posta como RECURSO, para complementar nossas aulas ainda fica a desejar.

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    4. Maria Regina Moraes Cafaro8 de outubro de 2012 às 14:33

      Concordo com você Cristiane, quando afirma sobre as contribuições do uso das tenologias ao processo de ensino aprendizagem, isso é inquestionável. O que ocorre é que devido à nossa falta de conhecimento e materiais inadequados, muitas vezes nos esforçamos pra elaborar uma atividade e não conseguimos realizar a contento, pois nem tudo funciona como gostaríamos.

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  4. O que mais me chamou a atenção no texto foi exatamente a designação que o autor usa para se referir aos atuais usuários de tecnologias, ou seja, "Nativos Digitais" e Imigrantes Digitais". O fato é que o texto não retrata exatamente a realidade brasileira, a começar pela quantidade média de horas que os alunos citados no texto passam utilizando tecnologia. Estamos engatinhando ainda nesse sentido, não acabamos de dar ainda nem o primeiro passo, que na minha opinião é a inclusão digital no Brasil. Os nossos "Nativos digitais" estão sendo privados do banquete da tecnologia. Cabe a pergunta então... e seus professores? O que nos resta é correr atrás do prejuízo, aprender, desaprender e reaprender já que este é um caminho sem volta, caminho este que pode ajudar a melhorar a qualidade da nossa Educação, formando alunos capazes de utilizar os mais diferentes recursos e ferramentas para criar, inventar, fazer, desfazer, interpretar sua realidade e trilhar seu próprio caminho até o conhecimento.

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    1. Concordo com a professora Eliane, mas vou mais além. Não só os professores precisam "aprender, desaprender e reaprender" mas todo o sistema educacional do país. A começar pelas políticas públicas educacionais, depois as faculdades que ainda não fazem uso das tecnologias e que formam pedagogos "despreparados" para atender essas exigências. Cheguei a pensar que o autor (Marc Prensky) pensa em substituir os pedagogos por profissionais da área de informática, porque ele disse que o professor poderia criar jogos, softwares... Isso um Pedagogo nunca conseguirá fazer. Nos EUA a realidade é diferente do Brasil e a experiência em sala de aula, o teórico não possui. Tive uma ideia: poderia substituir o professor por um robô ou qualquer outra máquina rsrs.

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    2. Prof. Renata Francoso5 de outubro de 2012 às 10:47

      Rsss... Boa ideia...rsss... Brincadeirinha...

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  5. Sem mencionar professora Marilei, em que momento se daria essa "criação", pois nos falta hora atividade ate para o planejamento, o que dizer para criar jogos desafiadores para os nossos "Nativos Digitais"! Mas a aí alguém (que não está em sala de aula, logicamente) pode nos interpelar com a máxima "quando a gente quer, a gente consegue". E no fim a culpa é sempre do professor...será mesmo (tenho certeza que não)...mas...como somos brasileiras e não desistimos nunca...vamos fazer sempre a nossa parte (e de outros) e bem feito é claro! Até quando?

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    1. Falou tudo Eliane. A teoria é linda, mas na prática todos cobram a responsabilidade só dos professores. E temos que fazer milagre.

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  6. Posso me considerar uma imigrante digital, mas como sou curiosa,como as crianças, sempre busco ajuda da professora Juliana para me auxiliar na criação das minhas aulas. No entanto,ando um pouco desmotivada pois ainda não vejo as aulas na sala de informática como aulas de informática.
    Se estes alunos são NATIVOS podemos ajudá-los a produzir conhecimento de modo prazeroso, com o auxilio de softwers em que eles possam interagir e aprender com a maquina.
    Olha, como sou nova neste SISTEMA DE ENSINO, ainda eu estou me encaixando, isso mesmo encaixando, pois é assim que me sinto quando falamos em sala de tecnologia.
    Venho de um sistema onde as aulas na sala de informática eram para instrumentalizar o aluno, e não para que ele realizasse uma atividade na maquina criada pelo professor anteriormente. Mas também temos que ver o outro lado da moeda, tem muita criança que está sendo apresentada ao mundo digital na escola, pois nosso país com dimensão continental, existe uma diversidade e desigualdade cultural e financeira muito grande e nossos alunos da rede pública estão de algum modo conectados com o resto do mundo.

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  7. Professora Lourdelice Moraes8 de outubro de 2012 às 08:42

    Concordo com a aplicação do autor,quando se refere a definição "Imigrantes digitais" em se tratando da inclusão digital e as dificuldades dos professores.
    Estamos engatinhando, no que se refere a tecnologia, e isso não se trata puro e simplesmente ao querer fazer, é também uma questão de oportunidades e inserção, principalmente no currículo das universidades.
    No atual contexto, temos que "aprender a aprender" e a tecnologia, a princípio, nos parece um monstro autoritário com sete cabeças e, que não sabemos a qual delas escolher, para nortear nosso ensinamento.
    Não somos técnicos, somos professores e, ávidos a qualquer meio que facilite e estimule nossas aulas, porém não podemos esquecer do que também, está dando certo. Porém essa profissão tão nobre, não pode ser entendida como "instrumentista ou tecnicista"
    A tecnologia é fato desde o século XIX, com a Revolução Industrial e esse processo que se amplia, se desponta ligeira e visivelmente, nos assusta.
    É claro que não podemos ignorar as máquinas, afinal elas existem, inclusive para facilitar a evolução humana. Mas não podemos suprimir o conhecimento de outrora e, embora não tenhamos a convicção tecnicistas, devemos lembrar que seremos professores em que a figura humana exerce a sua importância e que jamais será substituída pelas máquinas. Por consequência, estamos abertos e querendo aprender, inclusive com os "Nativos digitais.

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    1. Andreia Teixeira Benites8 de outubro de 2012 às 19:37

      Concordo com você Lourdelice, quando se refere em dizer que não somos tecnicistas. Se formos tecnicistas estaremos contribuindo para a formação de alfabeto funcionais. Temos sim, que ter em mente que a tecnologia está ai para auxiliar professores e alunos a estudar os fatos historicamente construídos pelo homem.

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  8. A leitura do texto: "Nativos digitais, imigrantes digitais" foi muito interessante, pois mostrou todas as minhas dificuldades e angustias, diante dos "novos alunos" que tenho recebido e dos meus próprios filhos, que muitas vezes me vejo pedindo explicação, ou que resolva como usar determinado aparelho (Ex Tablet).
    Para nós que somos da época da máquina de datilografia, do telefone de gancho que você discava o número, Não é fácil essa atualização quase que instantanea. Mas como o próprio texto orienta é possível achar maneiras de atender esses alunos e não ficar só lamentando.

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  9. Maria Regina Moraes Cafaro8 de outubro de 2012 às 14:22

    Achei o texto "Nativos Digitais, Imigrantes Digitais" muito interessante, pois foi possível me situar claramente em qual contexto me incluo, o de Imigrante Digital. Entretanto, também pude verificar que apesar de ser um imigrante, já consegui grandes avanços nessa área pois até bem pouco tempo me considerava um analfabeto digital e com muito esforço e estudo, hoje já possuo algum conhecimento.Como não crescemos aprendendo com as tecnologias, isso exige de todos nós imigrantes digitais um esforço pra conhecer o novo e aliar à para nossa prática enriquecendo assim os recursos por nós utilizados para ensinar, principalmente porque estamos trabalhando com crianças que já trazem esse conhecimento digital. Precisamos unir os conhecimentos às novas tecnologias de maneira criativa que consiga atrair o interesse desse aluno que hoje possui diferentes formas de aprender e interagir com o conhecimento.

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  10. Renata - Educação Física8 de outubro de 2012 às 15:51

    Acredito que sou de uma geração de Nativos Digitais pois tenho facilidade para utilizar câmeras digitais, "ipods", celulares "smartphones", email, inclusive preferi ler esse texto na tela do computador do que impresso. Já aprendi a navegar pela web na Era "wi-fi" e "wireless". Ponto positivo pra mim. Mas, porém, contudo, entretando, todavia (nexos adversativos) me deparo com a dificulade: Como utilizar esses conhecimentos tecnológicos para ensinar meu conteúdo dentro da sala de aula e na própria quadra?
    Concordo com o texto quando diz "O papel do professor está mudando gradualmente. Está deixando de ser apenas o de transmissor de conteúdo, disciplinador e juiz da sala de aula para se tornar o de treinador, guia, parceiro."
    "E precisa continuar mudando se os professores quiserem ajudar os alunos do século 21 a aprender. Finalmente, mudar o que
    nós ensinamos --nosso currículo-- para estarmos em acordo com o contexto e as
    necessidades do século 21."
    Muito lindo. E agora?!

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  11. Meu grande medo é dessa tendência que a educação vem passando: À Educação à Distância. E que essa educação se estenda para a Educação Básica. O que parecce que não vai demorar muito. Começou com Pós-Graduação, depois Graduação... A próxima etapa EJA e por fim Ensino Médio e Fundamental. E esse é um modelo americano de educação que o Brasil logo implanta sem questionar sua qualidade. Nos EUA os pais não são obrigados a matricular seus filhos em uma escola, podem optar pelo estudo via internet, sem presença alguma. No Brasil por enquanto isso é ilegal. Por enquanto. Imagine um aluno que não passa por uma escola, não tem amigos, não se socializa, não elabora suas relações interpessoais e intrapessoais. Isso é criar psicopatas. Mas se isso existe é graças às tecnologias. Então tenho medo do rumo que tudo pode levar, ou seja, ao extremo. O autor me parece que é dessa linha.

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  12. O texto faz primeiramente nos identificarmos nessa divisão tecnológica e aceitarmos que estamos num processo de aprendizagem de uma nova linguagem e que como instrutores dos “nativos digitais” temos cada vez maiores desafios para a interação e prática destas tecnologias na nova metodologia de construção da aprendizagem dos nossos alunos
    O nosso objetivo agora é aprender para ensinar, alinhar a nossa metodologia de ensino para que caminhe junto com as novas tecnologias, uma metodologia de ensino mais dinâmica, que atenda as expectativas da nova linguagem dos nossos alunos, tornando-os mais autores de seus conhecimentos, mais pesquisadores, pensadores e participativos.

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  13. Andreia Teixeira Benites8 de outubro de 2012 às 22:35

    Concordo plenamente quando o autor fala que nossos alunos atualmente são totalmente tecnológico. E que nós professores, e não instrutores, estamos lutando para ensinar uma população com um linguagem totalmente nova, um dos grandes desafios da educação na atualidade.
    Entretanto,penso que tecnologia deve estar a serviço da ciência, para que nossos nativos digitais possam estudar os fatos historicamente construídos pelo homem, uma das funções da escola. E será que desenvolvendo jogos em todas as áreas do conhecimento o problema da educação estaria resolvido? Ou apenas uma falácia?
    Um outro ponto a destacar e que para formar esse "Nativo Digital" faz-se necessário implementação de políticas públicas de inclusão digital capazes de darem conta da demanda de serviços de aprendizagem.

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  14. Luciane9 de outubro de 2012 12:38
    O TEXTO LIDO É BEM CLARO QUANTO SUAS DEFINIÇÕES DE NATIVOS DIGITAIS E IMIGRANTES DIGITAIS.O QUE PUDE PERCEBER COMO ALGO DE RELEVANTE PARA NÓS IMIGRANTES DIGITAIS É QUE EM SALA DE AULA ESTAMOS CONVIVENDO COM ALUNOS QUE EM SUA TOTALIDADE SÃO NATIVOS OU SEJA, SABEM BEM MAIS QUE NÓS SOBRE A FERRAMENTA: COMPUTADOR.PORÉM, DEVEMOS ESTAR EM CONSTANTE ATUALIZAÇÃO DO NOSSO CONHECIMENTO TECNOLÓGICO POIS DESTA FORMA CRIAREMOS NOVAS METODOLOGIAS PARA LIDAR COM ESTE NOVO FORMATO DE ESTUDANTE.
    9 de outubro de 2012 01:36

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